3.2.5.6. As FinTechs e a Revolução Financeira
As fintechs são empresas que estão revolucionando o setor financeiro ao movimentarem grandes volumes de dados e transformarem os modelos tradicionais de bancos e instituições financeiras. Essas empresas inovadoras utilizam a tecnologia para oferecer serviços financeiros de forma inovadora, ágil e acessível. O termo "fintech" é a junção das palavras "financeiro" e "tecnologia", refletindo a essência dessas empresas. A crescente procura por fintechs deve-se à tecnologia que oferecem soluções eficientes, digitais e, muitas vezes, mais econômicas do que as financeiras tradicionais.
As principais características das fintechs incluem: o uso intensivo da tecnologia, impulsionando a criação de produtos e serviços inovadores; a inovação constante, essencial para criar soluções que atendam às necessidades dos clientes; a agilidade, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado e tomando decisões sem a burocracia excessiva; a acessibilidade, democratizando o acesso a serviços financeiros; e o foco no cliente, oferecendo atendimento personalizado e soluções sob medida.
Existem diversos tipos de fintechs, como as que facilitam pagamentos online, oferecendo carteiras digitais e realizando transferências instantâneas, além de outras tecnologias que simplificam as transações financeiras. As plataformas de empréstimos, por sua vez, oferecem taxas mais competitivas e processos mais ágeis, eliminando a burocracia e os custos associados. A presença de fintechs de investimentos, seguros e câmbios demonstra a praticidade da digitalização dos negócios financeiros para empresários e investidores. Além disso, os bancos digitais transformaram a maneira como realizamos operações bancárias, migrando-as do balcão para a tela de computadores, celulares e outros dispositivos. Esses bancos, totalmente digitais, oferecem serviços bancários tradicionais, como contas correntes, cartões de crédito e investimentos.
Com a criação das fintechs, diversas vantagens surgiram para empresários e outros usuários, como custos menores, acessibilidade, inovação e a conveniência de ter um sistema bancário e financeiro à disposição sem filas, a um custo significativamente menor e sem a necessidade de deslocamento físico.
Com o avanço da inteligência artificial, “[...] partir de 2007, surgiu uma nova tendência como resultado da aplicação de uma série de novas tecnologias financeiras, combinada com o impacto da crise financeira global de 2008 nas finanças e na regulamentação. Essas três forças motrizes – a crise de 2008, a aplicação de tecnologias novas e transformadoras às finanças e um aumento maciço na regulamentação global em resposta a 2008 e a uma série de escândalos financeiros – sustentaram o surgimento da FinTech, abreviação de 'tecnologia financeira' [...]”. As transformações tiveram evolução significativa e os períodos podem ser visto como um avanço sobre as finanças tecnológicas: “[...] este terceiro período durou pouco mais de 10 anos e viu o surgimento de dados e sua análise algorítmica em um processo chamado datificação que transformou as finanças. A era mais recente, impulsionada pela pandemia de COVID-19, começou em 2020 e é caracterizada pelo surgimento de escala em tecnologia, na forma de grandes plataformas digitais, CBDCs e IA [...]”.
Com isso, fica evidente que as fintechs representam hoje uma grande oportunidade para transformar o mercado financeiro, tornando-o mais eficiente, acessível e inovador. Entretanto, elas enfrentam alguns desafios que, embora não impeçam o avanço tecnológico, podem dificultar a entrada no mercado como um serviço amplamente disponível e acessível para os empresários. Dentre esses desafios, destacam-se a necessidade de regulamentação adequada, que garanta a segurança dos dados dos clientes e a concorrência com os bancos tradicionais, que já possuem uma vasta base de clientes e infraestrutura estabelecida.
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